Morrer de tanto amor, ah quem me dera,
Mas nada disso importa mais agora,
Se eu tenho em minhas mãos, a primavera,
A flor de uma esperança me decora.
E a cada novo tempo regenera,
No eterno turbilhão, a vida arvora,
E quando a solidão chega e tempera,
O amor ressuscitando vem nesta hora
E lanço um grito solto pelo espaço,
Na areia novamente um nome traço,
O mar apaga logo, isto é costume...
Nas trevas eu andei por tantos dias,
Envolto por palavras mais sombrias,
Até chegar a ti; salvador lume...
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